sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Férias!


Chega um momento em que todos querem e precisam de férias, e pensando nesse assunto disponibilizo aqui um artigo de Gisela Kassoy.

Afinal, Para Que Servem As Férias?

Quando os seres humanos eram considerados pura mão de obra, ou, como se dizia, quando eram pagos para agir e não para pensar as férias serviam simplesmente para descansar o corpo, para que recuperássemos nossa energia física.

Agora somos valorizados pelo nosso capital intelectual e o que as empresas precisam é do nosso conhecimento, nossa capacidade de tomar decisões, nossas idéias, nossa habilidade em lidar com colegas e clientes.

Já que persiste a ideia de que as férias nos permitem viver aquilo que não vivemos durante o resto do ano, atualmente não há nada mais justo do que empregarmos nosso tempo livre tomando sol, praticando esportes, cultuando o corpo.

Temos também uma grande carência de tempo livre. Férias servem portanto para a gente desacelerar, jogar conversa fora, desfrutar o simples e o singelo, permitir-se viver num outro ritmo.

O interessante é que esses momentos livres não existem apenas para recuperarmos nossas forças, mas são, por si só, produtivos.

Acontece que as fronteiras entre o que é trabalho, lazer e prazer praticamente não existem mais. Quando Domenico de Masi fala em Ócio Criativo, ele não se limita aos eventuais benefícios do tempo livre: ele se refere ao trabalho, aprendizado e prazer se misturando cada vez mais, resultando em ideias e ações criativas.

É sabido que a mente humana nunca para de trabalhar, nem enquanto dormimos, ela apenas trabalha de outra forma. Quem nunca foi dormir com um problema e acordou com a solução? Quem nunca teve uma boa ideia no banho, num bar ou praticando esportes?

Os americanos chamam de Serendipity (em português - serendipidade) aquele momento no qual fazemos descobertas interessantes e inesperadas por acaso. Esses momentos ocorrem quando estamos relaxados, com a mente mais solta, permitindo-nos pensar de outras formas e trocar ideias aparentemente sem finalidade específica. São , portanto, muito mais frequentes nas férias.

Aproveite para descansar, para desfrutar do relaxamento, presenteie os sentidos com novas paisagens, novos cheiros, novos climas. Curta também observar outros estilos de vida, conversar com pessoas que pensam de formas diferentes das suas. E fique atento às novas ideias, inclusive as relacionadas ao trabalho, pois elas virão.

E já que você, querendo ou não, vai levar um pouco do trabalho para as férias, não se esqueça de, na volta, levar um pouco do espírito das férias para o seu cotidiano de trabalho.


Foco no Resultado

Uma pessoa raramente realiza mais do que espera porque, em geral, a maioria não procura alcançar mais do que se julga capaz. A maioria das pessoas sempre está em busca aquilo que acha possível e, por este motivo, não encara maiores desafios. O foco mental determina comportamentos; é a força que conduz sentimentos, o poder da concentração. Quanto maior for a concentração (foco), mais vivo ficará em nossas vidas aquilo que está sendo objetivado, como se o foco aumentasse e tornasse real a experiência imaginada.

Existem pessoas que vivem focadas em seus pontos fracos e por fazerem isso, criam muitas impossibilidades em suas vidas. Existem, também, aquelas pessoas que vivem focadas nos seus pontos fortes e isso as favorece para alcançar êxito. O conferencista Eugênio Mussak tem uma frase que diz o seguinte: Se você muda o pensamento, você muda o comportamento. Quando alguém muda o foco mental muda o comportamento, pois o comportamento sempre é o resultado do estado emocional que a pessoa está vivenciando num dado momento, mas o sentimento não aparece do nada, ele surge a partir do foco mental.

A verdade é esta: nós somos aquilo que repetidamente focamos em nossas mentes. Se você focar predominantemente os obstáculos que terá para passar numa prova, por exemplo, acaba se condicionando para sentir o lado negativo desta experiência. Por outro lado, se focar o resultado final da prova, ou seja, os benefícios que deseja obter, criará mais condições para obter o resultado e se motivará para se preparar melhor. Por isso, é tão importante focarmos os resultados que desejamos obter.

Se a pessoa valoriza os sucessos do passado e comemora os sucessos diários, ela tende a direcionar o seu sistema nervoso para buscar novos sucessos. Isso faz com que o indivíduo condicione-se a enxergar o sucesso, ou seja, passa a ter foco no que funciona, nas soluções e nas possibilidades. A regra do foco mental é simples: tudo aquilo que está carregado de emoção vai predominar. Portanto, crie um quadro mental de suas conquistas, veja o filme completo daquilo que você quer e sinta o resultado, o sentimento da vitória, como se já estivesse alcançado. Mas, para fazer isso, é importante acreditar, se não conseguir é porque está na hora de mudar o foco para entender que você pode fazer muito mais do que se julga capaz.

Leia o artigo completo de Cersi Machado em: http://www.rh.com.br/Portal/Desempenho/Artigo/6884/foco-no-resultado-.html

Feedback: um processo que aproxima líder e liderado


Entrevista com Ricardo Piovan, por Patrícia Bispo para o RH.com.br

Quem nunca teve a preocupação de saber se está ou não atendendo as expectativas da empresa em que atua? Afinal, quando o profissional conhece os seus pontos fortes e fracos, ele tem a oportunidade de aprimorar e desenvolver novas competências que poderão abrir caminhos para uma carreira promissora. Como "bola de cristal" não funciona no ambiente organizacional, o colaborador precisa de um canal, um norte que aponte se sua performance é ou não satisfatória à companhia. Uma ferramenta que se tornou uma grande aliada da Gestão de Pessoas e que possibilita que o funcionário tenha um retorno da empresa é o conhecido feedback.

A Revista VOCE S/A de outubro de 2010 publicou uma pesquisa realizada com 247 gestores onde 90% deles confessaram não saberem aplicar feedback corretamente, apesar de acreditarem que esta ferramenta é poderosa na gestão de pessoas para desenvolvimento comportamental de seus colaboradores.

Hoje cada vez mais os gestores de pessoas estão mais operacionalizando do que gerindo suas equipes. Então, fica mais fácil resolver o problema do que aplicar um feedback com foco comportamental.

Os principais reflexosda ausência do feedback são equipes incompetentes e desmotivadas. A palavra de ordem do feedback é desenvolvimento. Isto é, caso um liderado tenha feito algo errado ele deve receber um feedback onde ficarão claros quais os comportamentos que geraram este fato. Pesquisas demonstram que o feedback positivo é fator motivacional, quando o líder "flagra" o seu liderado fazendo coisas boas ele fica mais satisfeito e motivado.

O liderado tem necessidade, de saber se está indo bem ou está indo mal, e o feedback é a ferramenta que baliza estes pontos. Ao aplicar o feedback positivo o liderado sabe que está dando resultado, isto é, que o seu trabalho agrega valor à empresa, ao produto ou ao serviço. A situação contrária também a verdadeira, quando o gestor aplica o feedback de desenvolvimento o liderado sabe que não está indo bem e que precisa rever alguns comportamentos que não estão trazendo os resultados devidos.

Para quem recebe o feedback costumo alertar de como este processo pode fazer diferença na sua carreira e vida pessoal, pois de acordo com Freud e Young o ser humano percebe-se em média apenas 10% dos seus comportamentos, isto é, 90% daquilo que fazemos no dia não percebemos. Quando o gestor nos aplica um feedback, ele está mostrando aquilo que não vemos e que com certeza precisamos aprimorar. Portanto, ao receber o feedback devemos honrá-lo pois alguém está mostrando a nós aquilo que não percebemos.

Veja na íntegra: http://www.rh.com.br/Portal/Comunicacao/Entrevista/6887/feedback-um-processo-que-aproxima-lider-e-liderado.html

Empowerment


O Empowerment trata-se de uma mudança cultural, onde passa-se a dar poder, autoridade e responsabilidade às pessoas para tora-las mais ativas e proativas dentro da organização.

Através dele, as pessoas passam a assumir as seguintes responsabilidades:

1- Responsabilidade pela execução excelente da tarefa;

2- Responsabilidade pela melhoria contínua do trabalho;

3- Orientação para metas a alcançar – o trabalho passa a ser o meio de alcance de metas;

4- Foco no cliente: seja ele interno ou externo – o cliente torna-se prioritário na atividade;

5- Atividade grupal e em equipe – o trabalho é realizado em conjunto;

6- Foco na missão organizacional e na visão do negócio;

7- Ação traduzida em agregar valor – o trabalho deve agregar valor à organização.

Qual a importância do Departamento de Recursos Humanos no contexto das empresas?


Retirei trechos de um artigo de Élcio dos Santos Júnior falando sobre a importância de um departamento de Recursos Humanos, que vai muito além do que a falsa ideia de Departamento Pessoal que emite folha de pagamento e cuida dos aspectos legais de admissão e demissão de funcionários.

O departamento de Recursos Humanos de uma empresa exerce um papel de suma importância, pois é o elo entre a diretoria e os seus funcionários, tendo a função de mostrar para o funcionário que a empresa em que ele trabalha é um lugar bom para se trabalhar e apontar para a empresa quando um funcionário está se destacando ou quando precisa ser mais capacitado ou auxiliado em algum aspecto.

Chiavenato (2003) conceitua que recursos humanos é uma área interdisciplinar que tem a capacidade de envolver inúmeros conceitos oriundos de varias áreas, por tratar diretamente com o ser humano, ou seja, indivíduos com personalidades diferentes, o que requer de qualquer especialista na área de recursos humanos uma experiência e um bom volume de conhecimento em diferentes áreas.

Esse departamento tem como principais funções : Recrutamento, estruturação, treinamento, instrução, capacitação, qualificação, entre outras.

As empresas que contam com um departamento de RH, agregam valor e demonstram mais status e confiança para seu cliente, tendo em vista que contam com um departamento específico para cuidar, supervisionar e motivar os seus funcionários.

Muitas empresas de pequeno e médio porte têm medo de investir em seus funcionários, com receio de que eles possam trabalhar na concorrência, mas essa é uma visão totalmente distorcida da realidade. Gerar medo por autoritarismo, pressão em excesso, desmotivação e desgosto pelo trabalho, isso sim afasta os funcionários e faz com que eles procurem outras alternativas.

Uma tendência do mundo corporativista é a valorização das pessoas, e isso tem tudo a ver com o departamento de RH, pois é ele que vai zelar pela integridade da imagem da empresa perante os funcionários e pelos direitos dos funcionários perante a empresa.

Silva (2002, p. 224), por sua vez, afirma que: “o principal interesse gerencial é motivar os funcionários a alcançar os objetivos organizacionais de um modo eficiente e eficaz”. Neste pensamento, vemos que o papel do gerente de recursos humanos é fundamental, pois para atingir a efetividade é necessário entender e superar limites junto com sua equipe, além de definir objetivos e metas claros e concisos e ainda fazendo com que os funcionários tenham motivação para atingí-los.


Veja o artigo na íntegra: http://www.artigonal.com/negocios-admin-artigos/qual-a-importancia-do-departamento-de-recursos-humanos-no-contexto-das-empresas-1222174.html

5 fatores pra o Sucesso

Durante os dois períodos de Gestão do Trabalho Humano em Organizações, aprendemos inúmeras lições para a nossa vida profissional e pessoal e essa imagem com os cinco fatores de sucesso ilustra bem o que é necessário para se obter sucesso na vida.

Não culpe nada e nem ninguém: O primeiro fator é parar de culpar a vida pelo que esta vivendo, a responsabilidade deste momento é sua, ninguém é culpado se está cansado, trabalhando muito e fazendo muitas matérias. Poderia ser pior, observe quem está em uma situação pior que a sua, e veja que existem pessoas que poderiam estar reclamando por várias razões e não estão. Procure ver possibilidades em vez de dificuldades.

Cultive os relacionamentos; procure não descontar seus problemas em cima de seus amigos e colegas de trabalho e também procure mostrá-los o quanto você os considera importantes.

Busque conhecimento: Nunca pare de buscar novos conhecimentos, pois cabe a cada um de nós gerenciarmos nossa própria carreira, e saber ajustá-la continuamente às demandas e exigências de um mundo em rápida transformação. Ninguém sabe o suficiente que não possa aprender mais.

Observe e permita: Todos deveriam aprender a ouvir mais. É necessário ter bom senso e saber o momento certo de ouvir e o momento de agir, não se prenda por timidez ou medo. Aprenda com os erros e acertos, e também não espere errar para aprender a ouvir conselhos dos mais experientes.

Seja criativo: O mundo procura por profissionais inovadores, e todos são potencialmente criativos, talvez com o passar dos anos tenhamos bloqueado nossa curiosidade e imaginação e estamos um tanto que “alienados”. Recupere sua criatividade esse será um grande diferencial para seu sucesso.

“É possível sonhar, criar, projetar e construir o melhor lugar do mundo, mas só as pessoas capazes podem transformar os sonhos em realidade.”

(Walt Disney – desenhista, cineasta e produtor norte americano)

Assuma responsabilidades: Assuma a responsabilidade de suas escolhas e de seus compromissos. Quando ver que não conseguirá cumprir determinada tarefa em dado período renegocie, ou não assuma o compromisso, mas se assumir cumpra. Em diversos momentos você será obrigado a fazer escolhas, é característica de um administrador tomar grandes decisões em momentos de pressão, e para escolher o melhor caminho a seguir, é necessário estar bem informado de tudo ao redor e ter consciência de todas as consequências.


Entrevista: mitos e verdades sobre processos seletivos

Se você é do tipo que fica nervoso e tenso quando vai passar por um processo seletivo, calma! Você não é o único! A ansiedade é um elemento natural quando lidamos com algum tipo de avaliação, e até aceitável entre muitos recrutadores.
Porém, isso também não quer dizer que você pode associar o nervosismo com todos os possíveis deslizes cometidos em um processo de seleção. Para essa hora, preparar-se de forma adequada é fundamental.
Mesmo assim, é comum encontrar muitas pessoas com dúvidas sobre a melhor maneira de encarar uma entrevista, por exemplo. Bruna Dias, gerente de orientação de carreiras da Cia. de Talentos e uma das palestrantes das Rodadas Inspiracionais do HSM ExpoManagement, conversou com o Portal Administradores e esclareceu algumas questões sobre o assunto. Confira!



1 - Muitos ficam com receio e "certo nervosismo" na hora de participar de um processo de seleção para uma oportunidade de emprego. Em sua opinião, quais pontos são importantes para o candidato se sair bem nesse momento? Preparar as falas antecipadamente numa entrevista pode ser uma vantagem?

O mais importante é ter na mente que é uma oportunidade tanto para a empresa conhecer o candidato quanto para o candidato conhecer a empresa. Claro que não é uma situação confortável, mas pensar que é uma oportunidade, e não apenas uma avaliação, pode diminuir a angústia.

Algumas pessoas têm a fantasia de que os recrutadores são seres do outro mundo e ficam mais preocupadas em dar a "resposta certa" do que entender o que é perguntado. A única preparação que existe para um processo seletivo é conhecer bem suas experiências, aprendizados e objetivos além de pesquisar sobre a empresa e a oportunidade em si. Preparar falas tira a espontaneidade e o nervosismo pode aumentar.

2 - Atualmente, nota-se que os processos seletivos para vagas de trainees são os mais exigentes. Por que essa seleção é tão difícil?

O processo é difícil porque há muitos candidatos para poucas vagas e porque cada empresa tem exigências específicas de acordo com suas expectativas em relação aos candidatos. Normalmente, as empresas exigem inglês fluente, o que elimina muitos candidatos.

3 - Em uma entrevista de emprego, o que deve ser dito com certeza e o que jamais deve ser falado diante do recrutador?

Não existe certo ou errado nem fórmulas prontas. O que o candidato precisa analisar é a cultura da empresa para a qual está se candidatando. O foco da entrevista deve ser situações de aprendizado, conquistas e experiências. O candidato deve responder com sinceridade o que for perguntado pelo recrutador, procurando embasar suas respostas com exemplos.

4 - Em sua palestra na ExpoManagement você abordou os mitos e verdades do processo seletivo. Você poderia indicar importantes mitos e verdades dessas seleções?

Mitos:
- É importante ser o primeiro a falar em uma Dinâmica de Grupo

- Existe um perfil para trainees

Verdades:
- Esteja bem informado sobre a empresa

- Tenha cuidado ao preencher as ficha, jogos e testes

Por Fábio Bandeira de Mello, disponível em:
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/entrevista-mitos-e-verdades-sobre-processos-seletivos/40001/